Beto Mansur é o entrevista desta terça no programa Palavra Aberta da TV Câmara

Deputado fala sobre os reflexos negativos as indicações políticas nas empresas públicas.



O deputado federal Beto Mansur (PRB/SP) é o entrevistado do programa “Palavra Aberta” exibido pela TV Câmara, que vai ao ar nesta terça (26), às 17h30. O parlamentar fala sobre os reflexos negativos das indicações políticas no comando de empresas que prestam serviços essenciais à população (ou seja, o processo de politização no serviço público).

Avesso à essas indicações políticas, o deputado defende mudanças nessa estrutura de poder, bem como considera urgente uma efetiva reforma política para evitar negociações como as que se vê atualmente, onde partidos políticos chegam a trocar tempo de rádio e tv por apoio político.

Mansur defende ainda que as indicações sigam caráter estritamente técnico, e que sejam ocupados por funcionários de carreira. Ele cita o exemplo de empresas como a Petrobrás e as Agências Reguladoras, que na opinião dele, precisam ter autonomia para que possam defender, de fato, os interesses da população.

O parlamentar lembra que a Petrobrás já foi uma das empresas de maior prestígio do país; e lamenta que, agora, os funcionários não estão tendo motivos para se orgulhar dela, devido a sucessivas denúncias de desvios e irregularidades. Divulgadas, a todo momento, na mídia. Para ele, é preciso resgatar o prestígio da Petrobrás e consequentemente o orgulho do povo brasileiro com a empresa.

Mansur cita também outros exemplos negativos de “politização” dos serviços, como as que ocorrem nas Agências Reguladoras de forma geral, em especial a de telecomunicações (Anatel) O setor de telefonia móvel celular lidera os rankings de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor do país inteiro. De acordo com ele, ao ter indicados políticos no seu comando, essas instituições perdem autonomia de decisão, e não conseguem atender aos anseios dos usuários, a medida que não cobram das telefônicas o cumprimento do contrato firmado com o consumidor.

O deputado lembra que a população já saiu as ruas em meados do ano passado, cobrando, entre outras coisas, um melhor atendimento no serviço público. E, para ele, portanto, é mais que urgente que os governos tomem medidas efetivas para uma prestação de serviços de melhor qualidade à toda a sociedade que já “paga impostos altos”.

Por Érica Junot

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