Regulamentação da profissão de Instrumentador Cirúrgico

George Hilton comemora rejeição de Recurso no Plenário. Projeto vai para a CCJC 

A proposta que regulamenta a profissão de Instrumentador Cirúrgico está a um passo de virar lei. Após sete anos de tramitação nas comissões de mérito da Câmara dos Deputados, com aprovação em todas elas, foi rejeitado, hoje, no Plenário, o Recurso que impedia a remessa da matéria ao Senado Federal. A aprovação do Projeto de Lei 642/2007, de autoria do deputado George Hilton (PRB/MG), é aguardada por milhares de instrumentadores cirúrgicos de todo o Brasil.

“Estamos na luta pela regulamentação da profissão desde 2007 e conseguimos aprová-la em todas as comissões. Pensávamos que havíamos vencido a batalha, quando foi apresentado um Recurso para que a matéria fosse apreciada pelo plenário. Fiz um apelo ao Colégio de Líderes para votar o Recurso e conseguimos pautar e rejeitá-lo. É uma vitória para a Saúde Pública, pois as nossas vidas passam pelas mãos desses profissionais quando somos submetidos a procedimentos cirúrgicos. Acredito que a regulamentação vai fazer justiça e permitir que as faculdades aumentem a oferta de cursos, além da questão previdenciária. Vamos permitir a aposentadoria dos instrumentadores cirúrgicos”, afirmou o deputado e líder do PRB na Câmara, George Hilton. 

A presidente da Associação Nacional de Instrumentadores Cirúrgicos (ANIC), Maria Laura Savietto Alves, disse que a votação foi bastante esperada pela categoria e que hoje é um dia histórico. “Promover a segurança do paciente é parte do compromisso de uma prática profissional entrelaçada com os próprios cuidados da prestação da assistência. Estamos muito felizes com mais essa conquista. A luta agora é para aprovar a matéria no Senado Federal", afirmou.

“Quando um ser humano encontra-se com a cavidade abdominal exposta durante uma intervenção cirúrgica, por exemplo, ele não pode estar nas mãos de pessoas que não são habilitadas. É uma responsabilidade muito grande da equipe médica e dos instrumentadores que auxiliam o trabalho, pois um erro pode ser fatal”, avalia o vice-presidente da ANIC, João Francisco dos Santos.

A matéria, agora, segue para a Comissão de Constituição Cidadania e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados e depois será apreciada no Senado Federal.

Por Mônica Donato
Fotos: Douglas Gomes 

    


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