Baixada Santista e Vale do Ribeira terão plano de metas para a saúde

Medida foi definida em encontro organizado pelo deputado Beto Mansur em Brasília


A Baixada Santista e o Vale do Ribeira vão definir um plano diretor de saúde com metas a serem cumpridas em 4, 8 e 12 anos. A iniciativa foi definida no dia (23), em reunião organizada pelo deputado federal Beto Mansur com os prefeitos da região e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em Brasília.

“Precisamos de investimentos em saúde que sejam produtivos para a população”, destaca Mansur, ressaltando a necessidade de reunir prefeitos e secretários municipais de saúde com o ministro. “Essa ligação é fundamental para que o Ministério da Saúde conheça as reais necessidades da nossa região”.

No próximo dia 6, em São Vicente, os secretários municipais devem se reunir com técnicos da Diretoria Regional de Saúde do Estado. No dia 12, em Guarujá, um novo encontro, entre prefeitos e representantes dos governos Federal e do Estado vai definir as metas de cada cidade a curto, médios e longos prazos.

O ministro da Saúde elogiou a iniciativa de Mansur. “Pela primeira vez um encontro como esse foi realizado, com união de todos para discutir e definir soluções para a saúde da região”.

O encontro também definiu como prioridades o atendimento básico na Baixada e no Vale, além da ampliação de leitos hospitalares. Com isso, a expectativa é reduzir o número de internações e desafogar prontos-socorros. “Aliado a um aumento de leitos, o aprimoramento da atenção básica vai melhorar muito a qualidade do atendimento à população”, destacou Mansur.

Outra iniciativa definida foi a ampliação da Rede Cegonha na Baixada e no Vale, com atendimento humanizado para gestantes e recém-nascidos. “A mortalidade infantil é um problema grave na região e vamos trabalhar muito para que a Baixada e o Vale se tornem referência no atendimento pré-natal, durante o parto e aos recém-nascidos”, garantiu o deputado.

O prefeito de São Vicente, Luis Cláudio Bili ainda apresentou uma proposta para a construção de um hospital com 400 leitos na cidade. “O ministro conhece as nossas dificuldades e tenho certeza que ganhamos um aliado para esse projeto”.

Os prefeitos Mauro Orlandini, de Bertioga, e Márcia Rosa, de Cubatão, destacaram a necessidade de organizar a saúde pública regionalmente e de aumentar os repasses de recursos do Estado e da União para os municípios.

Maria Antonieta de Brito, de Guarujá, destacou a necessidade de construção de novas unidades de atendimento básico para a população. “Sem recursos do Estado e do ministério, as cidades não conseguem atender a demanda”.

O prefeito de Pedro de Toledo Sérgio Miyashiro destacou que, muitas vezes, os municípios precisam arcar com gastos de viagens para que os pacientes sejam atendidos em tratamentos na Capital. “É uma situação que gera uma despesa grande para as cidades menores e que penaliza a população com deslocamentos cansativos e que poderiam ser evitados”.

Por Érica Junot e Marcel Cordela
Fotos: Douglas Gomes

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